Aras livra a cara de Bolsonaro de novo

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Foto: Adriano Machado/Reuters

Segundo a Folha de S. Paulo, o ministro Alexandre de Moraes arquivou duas representações que pediam que Jair Bolsonaro (sem partido) e seu filho Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) fossem investigados no caso da morte de Marielle Franco (PSOL).

As notícias-crime indicavam a suspeita do crime de obstrução de Justiça, pois o presidente afirmou publicamente que pegou as gravações da portaria do condomínio, e seu filho Carlos, publicou no Twitter um vídeo com os áudios do sistema de gravação das ligações.

O PT apontou também um possível crime de responsabilidade contra Bolsonaro. O procurador-geral, Augusto Aras, se posicionou contra a abertura de investigação criminal.

“A noticiante [ABI e PT] não trouxe aos autos indícios mínimos da ocorrência de ilícito criminal. Isso porque arquivos de áudio a que alude já se encontram, há muito, sob a guarda das autoridades competentes —Ministério Público e autoridade policial—, tendo havido a análise técnica do seu conteúdo antes mesmo dos fatos noticiados”, afirmou Augusto Aras.

Com base na manifestação do procurador-geral, Moraes determinou o arquivamento das representações.

Redação com Folha