MP aperta o cerco contra os Bolsonaro no RJ
Foto: Daniel Marenco/Agência O Globo
No pedido de busca e apreensão em endereços ligados ao senador Flávio Bolsonaro e a ex-assessores de seu gabinete na Alerj, ocorridas na quarta-feira, promotores do Ministério Público do Rio (MP-RJ) enumeram formas que o senador teria usado para lavar o dinheiro arrecadado com a prática de rachadinha. Uma delas teria a ajuda, segundo o MP-RJ, do sargento da Polícia Militar do Rio Diego Sodré de Castro Ambrósio, que chegou a pagar um boleto em nome da mulher de Flávio, Fernanda Antunes Nantes Bolsonaro, referente a parcela da compra de um imóvel.
A investigação do caso Queiroz identificou ao menos duas relações financeiras entre Ambrósio e Flávio Bolsonaro e apontou inconsistências na contabilidade da loja de chocolates – uma disparidade entre os lucros obtidos por Flávio e por seu sócio, quando ambos detinham 50% das cotas da empresa – o que seria um novo indício de que a loja era usada para lavar dinheiro para o senador.