Conflito no Irã derruba bolsa e dólar dispara

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Foto: Shutterstock

O Ibovespa Futuro registra expressiva queda nesta sexta-feira (3) após um ataque americano com drones matar o general da Guarda Revolucionária Iraniana, Qassem Soleimani, considerado o militar mais importante do Irã. A ação, que ocorreu no Iraque, foi autorizada pelo presidente Donald Trump, e eleva as tensões geopolíticas na já conturbada região do Oriente Médio.

Primeira commodity a sentir qualquer impacto nesse sentido, o petróleo dispara hoje. O barril do Brent – petróleo usado como referência pela Petrobras – sobe 4,32% a US$ 69,11 e o barril do WTI avança 4,32% a US$ 63,83.

Às 9h08 (horário de Brasília), o contrato do Ibovespa Futuro com vencimento em fevereiro de 2020 cai 1,51%, a 117.305 pontos, enquanto o dólar futuro com o mesmo vencimento tem alta de 0,89%, a R$ 4,067.

Como esperado, o Irã afirmou que vai retaliar o ataque americano. O líder supremo do regime teocrático, o grão-aiatolá Ali Khamenei, escreveu no Twitter que “uma vingança severa” aguarda os que “sujaram suas mãos com o sangue do general e de outros mártires”.

Philip Smyth, especialista em xiismo iraniano e militarismo em Washington, disse à CNBC News que a ação militar desfechada pelos EUA foi “o maior golpe de decapitação já feito pelos Estados Unidos” na região.

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) relativo à última semana de dezembro nas sete capitais brasileiras onde pesquisa os preços. O IPC-S geral foi de 0,77% na semana encerrada em 31 de dezembro, 0,09% inferior à semana anterior encerrada em 22 de dezembro.

Os preços cederam em São Paulo (de 1,17% para 0,90%), Brasília (de 1,16% para 0,82%) e Belo Horizonte (de 0,64% para 0,55%). Já em outras quatro capitais os preços aceleraram: Rio de Janeiro (de 0,98% para 0,99%), Salvador (de 0,64% para 0,78%), Recife (de 0,39% para 0,42%) e Porto Alegre (de 0,51% para 0,53%). A próxima divulgação do IPC-S regional será no dia 9 de janeiro, informou o Ibre da FGV.

O Carrefour Brasil comunicou ontem à CVM que sua subsidiária Atacadão, que atua no comércio atacadista, fez um empréstimo de 325 milhões de Euros (R$ 1,46 bilhão) na financeira Carrefour Finance S.A., com sede na Bélgica. Segundo o Carrefour Brasil, o empréstimo ao Atacadão é destinado a “finalidades corporativas gerais”. Já o Banco Pine comunicou aos seus acionistas que o Banco Central aprovou o seu aumento de capital para R$ 1,2 bilhão.

Infomoney