Marchinhas de Carnaval pegam no pé de Bolsonaro

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Foto: Reprodução

Segundo a Folha de S. Paulo, blocos de rua planejam mais um ano de carnaval politizado este ano, em que São Paulo terá recorde de blocos.

Os blocos irão criar projetos artísticos para protestar durante seu desfile.

O bloco Confraria do Pasmado, da zona oeste da capital, lançou um manifesto sobre o então secretário especial de Cultura, Roberto Alvim, que fez discurso e estética que copiam Joseph Goebbels, ministro nazista.

O cordão, segue, “não há silêncio possível diante do fascismo”. Por isso o tema deste ano será “O anarcotropicalismo no Carnaval da distopia”.

“Pasmem! Diante de terra plana, globalismo, ameaça comunista, volta do AI-5, da censura, e de todas as loucuras distópicas proferidas por quem está no poder, o Carnaval sente-se obrigado a ser o ‘lado sensato’ da história neste ano”, afirma o bloco.

No Rio de Janeiro, o bloco O Suvaco do Cristo, no Jardim Botânico, tem o enredo “Águas de Fevereiro” —crítica à grave crise de abastecimento na cidade.

A música tema é: “Nova onda chegou no mar, é petróleo pra bronzear. E a cerveja vem lá de BH. Servem lixo industrial para os peixes do litoral. O verão foi da lata, hoje é da garrafa –de água mineral”.

O grupo também fala sobre a Amazônia: “O Rio queima, como queima a Amazônia, numa fornalha de quarenta e cinco graus. Durante o dia, é uma Austrália fumegante, quando é de noite, vira tudo um Bacurau”.

Redação com Folha