Moro terá de explicar saída de miliciano dos mais procurados

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Foto: Gabriela Biló/Estadão

Segundo o Uol, o Ministério da Justiça e Segurança Pública deixou o miliciano Adriano da Nóbrega, acusado de comandar o Escritório do Crime, um grupo de extermínio, de fora da lista dos criminosos mais procurados do Brasil, divulgada nesta quinta (31). Foragido há mais de um ano, Nóbrega é acusado de assassinatos e de jogo ilegal.

“Vamos entrar com requerimento para exigir os critérios de inclusão utilizados na lista e o porquê da ausência de Adriano da Nóbrega”, disse Marcelo Freixo (PSOL-RJ), deputado federal. “E propor, já nesta terça (3), a convocação do ministro Sergio Moro para que explique essa ausência”, finalizou.

A reportagem de Ítalo Nogueira, da Folha de S. Paulo, indicou que Nóbrega não estava na relação divulgada. Segundo o ministério de Moro, o miliciano não foi incluído porque “as acusações contra ele não possuem caráter interestadual, requisito essencial para figurar no banco de criminosos de caráter nacional”.

No entanto, há outros dois milicianos que aparecem na lista tendo apenas o Rio como sua área de atuação. Sergio Moro escreveu em sua conta no Twitter que foram adotados critérios técnicos e realizadas consultas aos Estados para organizar a lista.

Redação com Folha