Penas de Cabral já somam 280 anos

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Foto: Alex Ferro/Rio

O ex-governador Sérgio Cabral foi condenado a 14 anos e 7 meses de prisão por corrupção passiva em ação que envolve recebimento de propinas em contratos da área da saúde estadual. A sentença foi proferida pelo juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Criminal do Rio.

Com a nova sentença, Cabral — que está preso desde 2016 — soma 280 anos de penas impostas.

O emedebista foi condenado com outros réus em processo que envolve R$ 16 milhões em propinas em compras superfaturadas e licitações direcionadas de produtos hospitalares.

“Principal idealizador dos esquemas ilícitos perscrutados nestes autos, o condenado Sérgio Cabral foi o grande fiador das práticas corruptas imputadas. Em razão da autoridade conquistada pelo apoio de vários milhões de votos que lhe foram confiados, ofereceu vantagens em troca de dinheiro. Vendeu a empresários a confiança que lhe foi depositada pelos cidadãos do Estado do Rio de Janeiro, razão pela qual a sua culpabilidade, maior do que a de um corrupto qualquer, é extrema”, escreveu o juiz na sentença.

Além de Cabral, também foram condenados o ex-secretário de Saúde Sérgio Côrtes (15 anos de reclusão), o ex-subsecretário de Saúde Cesar Romero, (18 anos de prisão), os empresários Miguel Iskin, (22 anos e 9 meses), Gustavo Estellitaa (19 anos e 6 meses) e Luiz Carlos Bezerra, assessor de Cabral, a 4 anos e 1 mês.

Conjur