Secom excluiu Globo e privilegiou SBT e Record

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Foto:Pedro Ladeira/Folhapress

Segundo a Folha de S. Paulo, a Secom (Secretaria de Comunicação Social), sob o comando de Fabio Wajngarten, fez alterações na estratégia da campanha de publicidade sobre a reforma da Previdência, privilegiando na distribuição de recursos emissoras que são clientes da empresa de Fábio e que são religiosas, apoiadoras de Jair Bolsonaro.

A campanha foi feita em fases. Na primeira, de R$ 11,5 milhões, veiculada de 20 de fevereiro a 21 de abril, o plano de mídia definiu que a emissora mais contemplada com verbas seria a Globo nacional, líder de audiência.

Após Wajngarten assumir o cargo, a Secom mudou a orientação. Na segunda etapa da campanha, o plano de mídia excluiu a Globo nacional da lista de contratadas, mantendo apenas praças regionais da emissora.

Record, Band e SBT foram contempladas, respectivamente, com R$ 6,5 milhões, R$ 1,1 milhão e R$ 5,4 milhões, totalizando R$ 13 milhões.

Como a Folha noticiou no dia 15, a Record e Band têm contratos privados com a FW Comunicação, empresa de Wajngarten. Até o primeiro semestre do ano passado, o SBT foi cliente da empresa.

Redação com Folha