Coronavírus: OMS desmente avanço da vacina

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Foto: Jean-Christophe Bott/Keystone/AP

A Organização Mundial de Saúde descartou relatos de que pesquisadores tivessem obtido resultados significativos na prevenção e tratamento do coronavírus.

Rumores ganharam corpo na manhã desta quarta-feira (5) quando uma TV chinesa anunciou que pesquisadores da Universidade de Zheijiang tinham encontrado um medicamento eficiente para neutralizar a ação do vírus. Ao mesmo tempo, a rede britânica Sky News noticiou uma “descoberta significativa” para o desenvolvimento de uma vacina.

 

O anúncio no Reino Unido chegou a alterar o valor das ações da indústria farmacêutica GlaxoSmithKline. Segundo analistas do mercado, traders estão acompanhando as manchetes sobre a epidemia para realizar suas operações.

“Não há tratamentos eficazes conhecidos contra o vírus 2019-nCoV”, afirmou o porta-voz da OMS, Tarik Jasarevic.

O Ministério da Saúde informou, na tarde desta quarta, que caiu para 11 o número de casos suspeitos de coronavírus monitorados no Brasil. Outros 21 casos já foram descartados após análise. Até o momento, não há nenhum caso confirmado no país.

De acordo com o boletim apresentado pelo ministério em Brasília, há cinco casos suspeitos no Rio Grande do Sul, quatro em São Paulo, um em Santa Catarina e um no Rio de Janeiro.

Duas aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) decolaram hoje de Brasília, em direção a Wuhan, na China, para o resgate de brasileiros isolados pelo surto de coronavírus. O retorno ao Brasil está previsto para a madrugada deste sábado (9). Os repatriados descerão em uma base militar em Anápolis (GO), onde serão submetidos a quarentena de 18 dias, para que haja garantia de que eles não estão infectados. Até agora, 34 brasileiros já confirmaram intenção de voltar.

Valor