Damares diz que o governo está empenhado contra a corrupção
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A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, destacou em discurso nesta segunda-feira na abertura do Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas (ONU), em Genebra, na Suíça, que o governo brasileiro está “engajado” no combate à corrupção.
— Seguimos plenamente engajados no combate à corrupção. Sim, a corrupção era a maior violação de direitos humanos no Brasil.
Segundo Damares, no ano passado, mais de US$ 25 milhões recuperados pela Operação Lava-Jato foram destinados a ações para promoção de direitos de adolescentes em conflito com a lei.
— O dinheiro da corrupção agora vai para políticas públicas de defesa dos direitos humanos. Sem corrupção, já começa a sobrar dinheiro para proteger nossos brasileiros — afirmou a ministra, sem mencionar cortes do governo em investimento.
A ministra falou ainda sobre a situação na Venezuela. Disse que o Brasil atendeu a mais de um milhão de cidadãos daquele país que buscavam refúgio em razão da crise humanitária.
Ainda de acordo com Damares, o governo tem facilitado o reconhecimento do “status” de refugiado.
— Estamos particularmente preocupados com as centenas de crianças que chegam desacompanhadas ao Brasil. Elas precisam de uma perspectiva de vida livre e saudável, algo que lhes foi violentamente retirado pelo regime ilegítimo e autoritário de Nicolás Maduro.
A representante brasileira se comprometeu a entregar todos os relatórios pendentes do Brasil a órgãos internacionais. O mais atrasado, segundo ela, não era apresentado desde 2003.
No discurso, Damares também ressaltou a queda no número de homicídios e o combate ao crime organizado.
— Em apenas um ano, o número de homicídios já caiu mais de 20%. Mais de 8 mil pessoas não foram assassinadas no Brasil em 2019. O combate ao crime organizado é nossa prioridade. O número de estupros também foi reduzido e a criança tem sido protegida de forma efetiva.
Ela falou ainda da criação do Conselho da Amazônia, destacando o esforço para combater o desmatamento ilegal.
— Há duas semanas, o presidente Jair Bolsonaro estabeleceu o Conselho da Amazônia, com poderes para propor e acompanhar políticas públicas para a região.