Para Guedes, crescimento do PIB está de acordo
Foto: Brazil PhotoPress/Agência O Globo
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quarta-feira que o crescimento do PIB de 1,1% em 2019, divulgado pelo IBGE, está dentro do previsto. Guedes também projetou um crescimento acima de 2% para 2020 se as reformas forem realizadas.
— O que eu tinha dito no início do governo? Primeiro ano nós vamos crescer 1%, saiu 1,1%. Então está dentro do previsto. Segundo ano, prosseguindo as reformas, nós vamos crescer acima de 2% — afirmou.
O ministro defendeu a aprovação das reformas econômicas propostas pelo governo.
— A economia estava crescendo abaixo de 1%, acelerou no primeiro trimestre para 0,7%, no segundo trimestre 1,3%, no último trimestre já está crescendo a 1,7% sobre o mesmo período do ano anterior. Então a economia está acelerando lentamente esperando as reformas. À medida que as reformas vão acontecendo, porque elas vão ser implementadas, o Brasil vai acelerando.
O ministro disse também que não entendeu a “comoção”, referindo-se à reação com o número do PIB.
— Eu nem entendi essa comoção toda, “ah, deu 1,1%”. O que eles esperavam? Era 1% que nós tínhamos dito que ia crescer no primeiro ano, no segundo ano a gente acha que é acima de 2%.
Guedes também comentou os efeitos do coronavírus na economia global. Segundo ele, o crescimento econômico brasileiro não vai ser tão afetado porque o país tem uma economia fechada.
— O Brasil é uma economia que esteve relativamente fechada todos esses anos, então é claro, quando o mundo todo estava crescendo, você ser uma economia aberta e integrada era uma grande vantagem. Se nós não pegamos o vento a favor, agora também é um vento contra, é um impacto menor na economia brasileira – afirmou.
Para ele, o Brasil não está sincronizado com o resto do mundo. O ministro argumenta que enquanto os outros países estão desacelerando em conjunto, o Brasil está começando a reacelerar.
— O Brasil tem uma dinâmica própria de crescimento. O Brasil não é uma folha ao vento ao sabor das ondas internacionais. O Brasil tem uma dinâmica própria de crescimento. Nós vamos fazer as nossas reformas e nós vamos crescer — finalizou.