As pessoas estão se queimando com álcool em gel

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Em 3 de maio, um domingo, a estudante de enfermagem Giovanna Pavanelli, 21, chegou para um churrasco na casa da família, em Águas de Santa Bárbara (SP). Passou álcool em gel 70% para higienizar as mãos e foi para o quintal. Ao se aproximar do fogareiro, só se lembra de uma labareda vindo na sua direção.

“Minhas mãos ficaram em chamas. O fogo se espalhou para os braços, o tórax e as pernas. Só o rosto não queimou muito. Fiquei um mês internada com queimaduras de segundo e terceiro graus, tive que fazer enxertos de pele”, conta.

Ela ainda se recupera dos ferimentos. Dois dedos das mãos estão atrofiados.

Com a disseminação do uso do álcool em gel na pandemia para a higienização das mãos e a flexibilização da venda do produto mais concentrado (70%), centros de tratamento de todo o país têm registrado aumento de internações por queimaduras.

Redação com Folha