Russomanno culpa pesquisas por derretimento
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Com forte redução nas intenções de voto, o deputado federal Celso Russomanno (Republicanos) reconheceu ontem a “tendência de queda” de sua candidatura à Prefeitura de São Paulo, mas culpou os institutos de pesquisa por seu mau desempenho e disse que há uma tentativa de “desconstruir” sua imagem. Ontem, o candidato conseguiu impedir na Justiça a divulgação da pesquisa Datafolha em São Paulo, prevista para hoje.
Russomanno caiu de 20% para 16% em duas semanas, segundo pesquisa Datafolha divulgada na semana passada. No levantamento do Ibope divulgado na segunda-feira, foi de 20% para 12% em dez dias.
Com a possibilidade de um novo resultado negativo na reta final do primeiro turno, Russomanno recorreu à Justiça para proibir a divulgação dos dados e alegou supostas irregularidades na pesquisa, como a falta de “assinatura ou certificação digital do estatístico responsável”.
O pedido foi aceito pelo juiz eleitoral Marco Antonio Martin Vargas, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo. Em sua decisão, o magistrado disse que “ao que parece” a pesquisa eleitoral “está em desacordo com a legislação e a jurisprudência eleitoral”. A decisão tem caráter provisório e cabe recurso.
Russomanno acusou os institutos de pesquisa de agirem de acordo com “determinados interesses” e de não serem “transparentes”. “Os institutos não estão cumprindo o que a legislação determina e isso dá um desvio muito grande nos valores, nos números”, afirmou, depois de participar de debate do jornal “O Estado de S. Paulo”. “Não está nada transparente, tanto é que juiz deu a impugnação. Espero que a democracia seja cumprida”, afirmou.
O candidato questionou os dados do Datafolha, que indicam que há semanas a candidatura está se desidratando de forma intensa. No fim de setembro, Russomanno tinha 29% segundo pesquisa do instituto realizada nos dias 21 e 22. Na semana passada, foi para 16%. “Nunca tive 29%. Por que o Datafolha fez isso? Eu queria saber. Eu, no máximo, tinha 26%, forçando na margem de erro tinha 27%. É uma intenção de jogar para cima [a intenção de voto] depois para desconstruir a imagem?”
O Datafolha rebateu as acusações e, em nota, afirmou que há 35 anos “utiliza os métodos consagrados da pesquisa estatística para apurar a intenção de voto”.
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