PT, MDB e DEM formam “elite parlamentar” no Congresso

Todos os posts, Últimas notícias

Foto: Reprodução/ Fecomércio PE

Três partidos tradicionais médios, PT, MDB e DEM, concentram a maior parte da elite parlamentar, segundo levantamento feito pela consultoria Arko Advice. A listagem, que é elaborada desde 1998, aponta quem são hoje os deputados e senadores mais influentes do Congresso Nacional, com a maior capacidade de articulação sobre os rumos da agenda política do país.

Entre os 594 deputados e senadores eleitos, apenas 17,3%, ou seja, 103 deles, integram essa elite parlamentar definida pela consultoria. Entre os 103 da elite parlamentar constam apenas 13 mulheres, havendo clara predominância masculina nas articulações legislativas. O Estado de São Paulo é o que concentra a maior parte dos “influenciadores” do Congresso.

Os principais nomes citados como possíveis candidatos à sucessão das presidências da Câmara e do Senado integram essa elite, como os deputados Baleia Rossi (MDB-SP), Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), Arthur Lira (PP-AL) e os senadores Rodrigo Pacheco (DEM-MG), Simone Tebet (MDB-MS), Otto Alencar (PSD-BA), Nelsinho Trad (PSD-MS), entre outros. Filhos do presidente Jair Bolsonaro, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o senador Flavio Bolsonaro (Republicanos-RJ) também são parte desta elite e aparecem como “líderes de grupo político”.

A análise da influência parlamentar é feita por um colegiado de seis pesquisadores, segundo explicou o cientista político Cristiano Noronha, com base em conversas com as próprias lideranças políticas, acompanhamento de mapas de votações e consultas a jornalistas que acompanham diariamente o Congresso.

A listagem dos 103 nomes estará publicada a partir de hoje no site da consultoria (www.arkoadvice.com.br). O PT é o partido com maior número de parlamentares influentes, 12, seguido pelo MDB e DEM, com 10 parlamentares cada um. Os parlamentares novatos, de acordo com o cientista político, muitas vezes encontram dificuldades para entender as dinâmicas de funcionamento do Congresso no início de mandato, razão pela qual os políticos mais experientes dominam a lista. No entanto, há também novatos no ranking, como a deputada Tábata Amaral (PDT-SP) e Kim Kataguiri (DEM-SP), por exemplo.

A listagem leva em conta as lideranças formais – políticos que ocupam cargos de comando de bancadas ou presidências de partidos, que estão à frente das comissões permanentes ou temporárias mais relevantes do Congresso – e informais, sem cargos específicos, mas muito influentes nos bastidores ou no cotidiano da atividade parlamentar. Na categoria de lideranças informais, os parlamentares são classificados como “especialistas”, “debatedores” ou “articuladores”.

Segundo Noronha, os especialistas são os parlamentares com formações profissionais específicas que os qualificam para determinados debates, como é o caso de Aguinaldo Ribeiro na área tributária, por ser relator da comissão mista que analisa a reforma tributária, e o senador Antonio Anastasia (PSD-MG), considerado uma referência em questões jurídicas, exemplifica o cientista político.

Debatedores são os parlamentares com boa retórica e senso de oportunidade para debates em plenário, como Orlando Silva (PCdoB-SP), Carlos Zarattini (PT-SP) e Daniel Coelho (Cidadania-PE), cita Noronha.

Já os articuladores são os políticos com boa capacidade de diálogo suprapartidária, capazes de ouvir e negociar com grupos distintos de interesses, desde o Palácio do Planalto a entidades específicas. O ex-presidente da Câmara Arlindo Chinaglia (PT-SP) e o ex-presidente do Senado Renan Calheiros (MDB-AL) são exemplos de articuladores nesta listagem.

Segundo o cientista político da Arko Advice, neste ano atípico, por conta da pandemia de covid-19, foi desafiador fazer esse monitoramento, com sessões remotas e articulações virtuais. No entanto, pela experiência de monitoramento desde 1998, ainda assim foi possível identificar os nomes de parlamentares mais influentes.

Valor Econômico

 

O blogueiro Eduardo Guimarães foi condenado pela Justiça paulista a indenizar o governador João Doria em 20 mil reais. A causa foi um erro no título de matéria do Blog da Cidadania. O processo tramitou em duas instâncias em seis meses DURANTE A PANDEMIA, com o Judiciário parado. Clique na imagem abaixo para ler a notícia

Quem quiser apoiar Eduardo e o Blog da Cidadania pode depositar na conta abaixo.

CARLOS EDUARDO CAIRO GUIMARÃES
BANCO 290 – PAG SEGURO INTERNET SA
AGÊNCIA 0001
CONTA 07626851-5
CPF 100.123.838-99

Eduardo foi condenado por sua ideologia. A ideia é intimidar pessoas de esquerda. Inclusive você. Colabore fazendo um ato político, ajudando Eduardo com qualquer quantia.