Sem plano de vacinação federal, cidades ficarão de fora

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O presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Glademir Aroldi, diz temer que a falta de uma estratégia nacional de vacinação gere caos e aumente a desigualdade social.

“No Pará, a cidade de Parauapebas procurou o Butantan. É o primo rico no estado, mas a grande maioria não tem a mesma condição”, afirma Aroldi.

Segundo ele, situações como essa causarão o acirramento de conflitos federativos. O dirigente reclama da guerra entre Jair Bolsonaro e João Doria e vê inércia do governo federal.

Apesar da possibilidade de São Paulo começar sua campanha antes do Ministério da Saúde, a entidade diz que não tomará nenhuma medida, a não ser buscar o diálogo.

“Espero que não chegue ao ponto, por exemplo, de quem comprar a vacina do Butantan entrar na segunda fase da vacinação, e a maioria do país não ter nem começado a primeira”, diz.

Folha de SP