Sete estão presos por suspeita de participar de mega assalto

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Foto: PMSC/Divulgação

As investigações sobre o assalto a uma agência do Banco do Brasil em Criciúma, Santa Catarina, começaram a trazer novos elementos para elucidar o caso, mas muitas perguntas ainda não podem ser respondidas. No avanço mais recente, sete pessoas foram presas suspeitas de participação direta ou indireta no ataque. Seis homens foram capturados entre Santa Catarina e o Rio Grande do Sul, e em São Paulo, uma mulher foi presa acusada de dar apoio logístico para a operação.

Na tarde desta quarta-feira, dois homens suspeitos foram encontrados em um viaduto da BR-116 em São Leopoldo, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Eles foram levados até o Departamento Estadual de Investigações Criminais da Polícia Civil, na capital. Já os outros três suspeitos foram encontrados entre a divisa dos municípios de Torres, no Litoral Norte gaúcho, e Passo de Torres, já em Santa Catarina. A delegacia de polícia de Araranguá, localizada a cerca de 35km de Criciúma, recebeu esses suspeitos.

Na madrugada desta quinta-feira, o Batalhão de Operações Especiais (Bope) prendeu mais um suspeito. Ele estava em uma casa na cidade de Três Cachoeiras (RS), que fica a cerca de 100 km de Criciúma.

Também na tarde de quarta, uma mulher suspeita de envolvimento no ataque foi presa pelo Polícia Civil de São Paulo. A auxiliar de limpeza de 31 anos, foi encontrada no Jardim Reimberg, zona sul da capital paulista, após a polícia receber uma denúncia. Com ela estavam malotes de dinheiro do Banco do Brasil, munições de fuzil 7.62mm, armas de fogo de uso proibido no Brasil e rádios transmissões.

No local, os agentes encontraram também seis tijolos de cocaína, 10 telefones celulares e acionadores de explosivos. A 6ª Seccional da Polícia Civil conduz a investigação e trabalham com a suspeita de que ela participou do planejamento logístico e assaltos do bando, como o transporte de munição e equipamentos. Ela é casada com um suspeito de participar de outros assaltos pelo país.

O diretor da Delegacia de Roubos e Antissequestro da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC), delegado Luis Felipe Fuentes, afirmou que o momento ainda é de reunião de informações, vestígios e indícios. Os investigadores ainda fazem diversas diligências para estreitar as diversas linhas de investigação que ainda são possíveis.

– Este será um inquérito policial que se desenha bastante complexo, volumoso. Mas Polícia Civil tem demonstrado em operações recentes que está cada vez com a capacidade maior e um desempenho melhor nas investigações. Temos conseguido levar ao Judiciário inquéritos policiais muito bem instruídos, o que se comprova pelo índice de condenações e o sucesso das operações quando desencadeadas – declarou, otimista.

Além das prisões realizadas nesta quarta-feira, a polícia encontrou alguns locais utilizados pelos bandidos, antes e depois do assalto. Evidências estão sendo reunidas na tentativa de reconstruir o caminho deles e responder perguntas que ainda permanecem sem respostas como:

Quanto foi roubado e onde está o dinheiro? Cerca de R$ 810 mil foram deixados para trás, mas ainda não há notícias sobre o paradeiro do valor levado e apenas especulação sobre o montante;

Uma das possibilidades é a ligação com facções envolvidas com o tráfico de drogas, mas não há confirmação;

Também não é conhecida a origem do grupo. As investigações apontam para uma conexão com São Paulo, pela semelhança desta operação com outros assaltos no estado e a prisão de uma mulher, na capital, suspeita de fazer o apoio logístico;

Das cerca de 30 pessoas envolvidas, apenas sete suspeitos foram localizados em regiões diferentes e os outros seguem foragidos.

Entre os elementos mais recentes adicionados à investigação estão um galpão e uma casa. A suspeita é que os locais foram utilizados antes e depois do assalto. O galpão, em Içara, cidade a cerca de nove quilômetros de Criciúma, provavelmente foi usado para pintar os veículos usados no crime com tinta preta.

– Este galpão foi usado para pintura dos carros. Eles pintaram alguns veículos, picharam de uma cor clara e pintaram de preto. Com spray ali, com esse compressor, minicompressor. Então isso foi utilizado momentos antes do início da ação criminosa – declarou o subcomandante-geral da PM, Marcelo Pontes.

Uma casa utilizada pela quadrilha na preparação para o roubo também foi encontrada pelo Bope em Três cachoeiras, no Rio Grande do Sul, mesmo endereço onde um homem suspeito foi preso. Segundo a polícia, o local pode ter sido usado como um ponto de transição durante a fuga do crime. No local foram encontradas roupas com sangue, acionador de explosivos e um furgão.

As polícias catarinense e paulista estão trocando informações e algumas evidências que ligam os diferentes episódios foram levantadas. Pelo menos três carros blindados usados pelo bando foram roubados em São Paulo. Alguns explosivos usados em Criciúma foram também encontrados num assalto a banco em Ourinhos (SP), em maio. Por fim, por meio de uma comparação de imagens de câmeras de segurança das agências bancárias, a polícia investiga a participação de um mesmo criminoso em ambas as ações.

Marcelo Pontes também disse ver semelhanças entre o roubo de Criciúma e os recentes ataques a agências em Sorocaba e Botucatu, no interior paulista.

– A similaridade aconteceu com a ocorrência de Botucatu. Fiz contato com o comandante lá e basicamente ele até indicou, talvez a participação de alguns criminosos, inclusive com qualificação, e a forma como atuaram: atiraram contra o quartel, em torno de quarenta masculinos, então as características são semelhantes as que nós enfrentamos aqui – afirmou Pontes.

O Globo

 

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