Moro e Dallagnol querem destruir provas

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Não é a primeira vez que expoentes da falecida Lava Jato tentam destruir provas que confirmam o complô da Operação contra Lula e até possíveis crimes de responsabilidade dessas autoridades e ex-autoridades

Após Bolsonaro, nenhuma desfaçatez será castigada — ou, ao menos, tão malvista, já que ninguém, jamais, conseguirá igualar os feitos dele nesse quesito. Mas nem por isso podemos minimizar a descomunal cara-de-pau dos procuradores da Lava Jato ao quererem destruir as provas de que todos juntos conspiraram contra Lula.

Você conhece esses homens. Eles protagonizaram uma das maiores caçadas políticas da história recente. E lucraram alto com isso através de palestras pagas a peso de ouro, como bem revelaram as conversas deles que, agora, foram entregues ao ex-presidente Lula, colocando-os em virtual estado de desespero

E quando se fala em desespero, não é brincadeira. Acaba de ser noticiado que procuradores da Lava Jato pediram ao STF reconsideração do acesso do ex-presidente Lula aos arquivos apreendidos na Operação Spoofing

Segundo esses procuradores, as mensagens seriam “prova ilícita” e a autorização para que Lula possa acessar a íntegra das mensagens “fere preceitos constitucionais” e coloca em “grave risco” a “intimidade” deles.

Na verdade, o risco não é à intimidade deles e, sim, à falta de intimidade que parecem achar que podem vir a ter na prisão se as mensagens forem assim tão arrasadoras para eles.

Os procuradores e Moro querem que o Plenário do STF vote a possibilidade de todo o acervo de arquivos da Operação Spoofing ser considerado ‘como prova ilícita e imprestável para fins de compartilhamento, sendo sua utilização proibida’.

Eis a chance de o STF retribuir todos os abusos que esse Tribunal, entre tantos outros atingidos pelas armações de Moro, Dallagnol e cia. ltda., sofreram.

Uma coisa há de bom em tudo isso: os procuradores e o ex-juiz deixam clara a importância do material entregue a Lula e o medo do inevitável, ou seja, que esse material seja considerado prova lícita nos processos de suspeição contra Moro, Dallagnol e cia.

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