Renan trabalhará por Baleia Rossi

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Foto: Reprodução/ Internet

Presidente do Senado por quatro vezes, Renan Calheiros (MDB-AL) tem trabalhado em favor da candidatura de Baleia Rossi (MDB-SP) à presidência da Câmara dos Deputados. Mas não apenas por querer ajudar o colega de partido: a derrota de Arthur Lira (PP-AL) é fundamental para os planos políticos do clã Calheiros em Alagoas.

Lira, cuja candidatura tem o aval do Palácio do Planalto, é adversário no Estado de Renan e do governador Renan Filho (MDB), primogênito do senador e que está no meio de um bem sucedido segundo mandato. Se eleito presidente da Câmara, Lira terá enorme força para distribuir emendas e influenciar políticos locais, o que o torna forte para fazer frente em 2022, seja sendo candidato ao governo ou apoiando um outro postulante.

Um cenário que não interessa aos Calheiros, que ainda não tem um nome claro à sucessão de Renan Filho e acabaram de passar por dois revezes na eleição municipal: além da derrota do candidato do MDB, Alfredo Gaspar, em Maceió, o vice-governador Luciano Barbosa resolveu sair à revelia candidato em Arapiraca, segunda maior cidade do Estado.

O MDB tentou melar a candidatura, mas o resultado foi pior. Barbosa conseguiu autorização na Justiça e faturou a prefeitura com 55% dos votos. Ao melhor estilo MDB da velha guarda, o partido resolveu retirar as ações contra o prefeito eleito e buscar a reconciliação.

Renan, o pai, tem atuado para convencer os deputados federais alagoanos, de partidos diversos, a não apoiar o conterrâneo Lira, segundo fontes. O Valor consultou Renan, que desconversou. “Meu poder é muito limitado”, disse. Questionado sobre o cenário político de Alagoas, o senador afirmou não ter dúvida de que Renan Filho fechará os oito anos de mandato com a popularidade nas alturas. “O governo tem R$ 5 bilhões para investimentos nos próximos dois anos. É algo que nunca se viu na história de Alagoas e, proporcionalmente, é algo incomparável com a situação do resto do Brasil”, propagandeou. A ideia, claro, é transformar o Estado num canteiro de obras até a eleição e garantir a eleição do sucessor.

Sobre Renan Filho, ele pode ser candidato ao Senado – o que levaria a Casa a ter dois Calheiros, pai e filho, a partir de 2023. Algo insólito, mas não inédito: Kátia Abreu (PDT) e Irajá (PSD), mãe e filho, são senadores por Tocantins.

Renan Filho pode ainda concluir o mandato e tentar se cacifar para ocupar uma posição em um próximo governo – caso Jair Bolsonaro não seja reeleito.

Entra aí um outro trunfo de Renan: a eleição de Isnaldo Bulhões Júnior (AL) como líder da bancada de 34 deputados do MDB na Câmara. Ele é forte aliado de Renan e essa dobradinha foi determinante para que Isnaldo, mesmo estreando na Câmara em 2019, fosse eleito como suplente da Mesa-Diretora da Casa.

Segundo aliados, Isnaldo tem a confiança de Baleia e, apesar do padrinho poderoso, teve mérito próprio ao escalar para o comando da bancada, mostrando-se um articulador hábil com parlamentares do Nordeste, por exemplo.

No jogo amarrado entre a eleição da Câmara e os reflexos na política alagoana, se bem sucedido na missão de ajudar a derrotar Lira, Isnaldo despontaria como um candidato ao governo em 2022, com as bênçãos dos Calheiros.

Valor Econômico

 

 

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