EUA querem barrar entrada de extremistas de direita na polícia

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Foto: Shannon Stapleton / Reuters

Chefes de polícia das maiores cidades norte-americanas se reuniram em uma videoconferência, na semana passada, para discutir formas de impedir que membros de organizações de extrema-direita entrem para a corporação.

A preocupação aumentou depois que pelo menos 30 policiais norte-americanos participaram das manifestações e invasão do Capitólio, em Washington, em 6 de janeiro, ao lado dos apoiadores do ex-presidente Donald Trump.

Desse total, três foram presos por acusações relacionadas aos incidentes ocorridos durante a sessão que confirmou Joe Biden como presidente eleito.

A participação dos oficiais no protesto retomou o debate sobre a presença de ideias extremistas e visões radicais entre membros das forças policiais nos Estados Unidos, de acordo com o The New York Times.

“Não há espaço, não apenas na sociedade, mas mais ainda nas profissões de confiança e serviço público, para que as pessoas tenham pontos de vista extremistas, independentemente da ideologia”, disse Art Acevedo, chefe de polícia de Houston, segundo o NYT.

O jornal relata que o extremismo não é uma preocupação recente nas forças policiais norte-americanas, mas o tema acabou em segundo plano depois dos atentados de 11 de setembro. O radicalismo em membros das tropas voltou a chamar a atenção durante o governo Trump.

Nos últimos anos, a polícia e outras agências demitiram policiais que pertenciam à Ku Klux Klan – organização supremacista racial branca – nos estados da Virgínia, Flórida, Nebraska, Louisiana, Michigan e Texas, de acordo com o NYT. E em 2019, o Departamento de Polícia da Filadélfia demitiu 13 oficiais que fizeram postagens racistas no Facebook.

O Capitólio foi invadido por um grupo de apoiadores de Donald Trump, muitos deles armados. A ação ocorreu após um discurso do ex-presidente no qual ele afirmou que marcharia junto com o grupo em direção à sede do Congresso americano.

A invasão resultou em pelo menos cinco pessoas mortas, sendo quatro manifestantes e um policial. Outros dois oficiais que defenderam Congresso dos Estados Unidos na manifestação pró-Trump se suicidaram. Trump chegou a responder um processo de impeachment pelos eventos no Capitólio, mas acabou absolvido.

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