MPF arquiva inquérito contra Weintraub

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Foto: Marcelo Camargo / Agência O Globo

O Ministério Público Federal arquivou inquérito aberto contra o então ministro da Educação Abraham Weintraub por suspeita do crime de racismo, por declarações ofensivas proferidas por ele contra os chineses no ano passado. A Polícia Federal concluiu o inquérito no fim do ano e decidiu não indiciar Weintraub pelo crime. Com base nesse relatório, a Procuradoria da República no Distrito Fedral promoveu o arquivamento do caso.

Ao concluir o inquérito, o delegado da Superintendência da PF do Distrito Federal, Francisco Vicente Badenes Júnior, apontou que não havia elementos suficientes para indiciar Weintraub pelo crime de racismo. A prática de ato considerado como preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional é punível com reclusão de um a três anos e multa, de acordo com o artigo 20 da lei 7.716/1989. Um agravante, o fato de realizar esse ato usando publicações em meios de comunicação, torna o crime punível com reclusão de dois a cinco anos.

A investigação havia sido aberta no Supremo Tribunal Federal (STF) a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) porque Weintraub tinha o cargo de ministro, mas foi enviada à primeira instância após sua saída do governo Bolsonaro. Em abril, no início da pandemia da Covid-19, Weintraub fez uma publicação em seu Twitter satirizando o modo de falar dos chineses, que provocou dura reação da embaixada da China no Brasil. O ministro da Educação insinuou que os chineses poderiam se beneficiar da crise decorrente do novo coronavírus e chegou a usar a forma de falar do personagem Cebolinha, de Maurício de Sousa, trocando o “r” pelo “l”, em uma referência ao sotaque de chineses que falam português.

Na ocasião, o embaixador da China, Yang Wanming, chamou Weintraub de racista e o ministro apagou a publicação. O Brasil tem acumulado atritos com a China em meio à pandemia, apesar de o país fornecer medicamentos e aparelhos respiradores para outras nações que estão lutando contra o vírus. Após o episódio, Weintraub afirmou em entrevista que não foi racista e que pediria desculpas à China caso o país vendesse respiradores ao Brasil a preço de custo. “Eu sou brasileiro, eu peço desculpas, falo ‘por favor, me perdoem pela imbecilidade’. A única condição é que vendam mil respiradores para o Ministério da Educação pelo preço de custo”, disse.

O Globo 

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