Militares que mataram músico “por engano” vão a julgamento
Foto: REUTERS / Fabio Texeira
A Justiça Militar marcou para 7 de abril o julgamento dos 12 acusados pelas mortes do músico Evaldo Costa e do catador Luciano Macedo, em 7 de abril de 2019, na Estrada do Camboatá, em Guadalupe, Zona Norte do Rio de Janeiro. Eles são acusados de homicídio e omissão de socorro. Foi o caso em que o carro em que Evaldo estava com outras quatro pessoas foi alvejado por mais de 250 tiros de fuzil, enquanto Luciano foi vítima ao tentar ajudar o músico.
A família de Evaldo é representada pelo advogado André Perecmanis. Ele explica que a acusação irá pedir a absolvição dos militares por omissão de socorro, focando na acusação de homicídio. As penas podem variar entre 12 a 30 anos de prisão por cada crime.
“No dia do julgamento, o Ministério Público vai sustentar oralmente, nós vamos sustentar a condenação e a defesa fará sua parte. Depois, uma juíza dará um voto e quatro oficiais do Exército, todos de patentes superiores aos dos acusados. A decisão é proferida por maioria”, explicou Perecmanis.
Em fevereiro, o Ministério Público Militar pediu as condenações de oito dos militares envolvidos: “Os acusados definitivamente, por prova segura e inconteste dos autos, não estavam em situação de legítima defesa. Os militares apertaram os gatilhos de seus fuzis sem previamente certificarem-se de quem eram as pessoas à sua frente”, escreveram a promotora Najla Nassif Palma e o procurador de Justiça Militar Luciano Moreira Gorrilhas, nas alegações finais do caso.
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