Estados pagam auxílios para socorrer população

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Foto: Veetmano Prem/Código19/Estadão Conteúdo

Jair Bolsonaro reafirmou com novas declarações na linha “mortes são inevitáveis” o que governadores já sabiam, mas Arthur Lira e Rodrigo Pacheco fingem desconhecer: combater efetivamente a pandemia não é a prioridade do presidente. Essa tarefa foi delegada a Estados e municípios, que sofrem com a falta de vacinas, com as UTIs lotadas, com o desgaste do confinamento e estão abandonados pelo Congresso. Cientes desse jogo, os governadores tentam avançar por conta própria na compra de vacinas e até em programas de transferência de renda.

Na economia, para tentar evitar que Bolsonaro continue posando de “defensor dos empregos” enquanto empurra a conta da crise para os governadores e capitaliza popularidade com o auxílio emergencial, diversos Estados também avançaram na concessão de benefícios sociais.

Esses auxílios estaduais muitas vezes têm valores pagos aos cidadãos mais altos do que os do federal e atendem um número maior de categorias.

O Pará, por exemplo, iniciou o pagamento de R$ 500,00 mensais a autônomos, além de pequenos comerciantes e população mais carente. Em São Paulo, o governo do Estado turbinou seus programas sociais. O Ceará criou em março um auxílio de R$ 1.000,00 para trabalhadores desempregados de bares e restaurantes. Já o Piauí aprovou o mesmo valor para os setores de alimentação e de eventos.

Para Bruno Soller, do Instituto Travessia, de análises e pesquisas, a redução do valor da ajuda federal, que passou de R$ 600 para R$ 250, em média, pode frustrar a população porque não atende as necessidades das famílias, ainda mais em um cenário de aumento de preços.

O impasse em torno do Orçamento não chegou ao fim, mas a expectativa é de que o episódio deixe marcas na relação do governo com o Congresso, segundo palacianos.

Mesmo que a cúpula do Congresso ceda um pouco e a equipe econômica também, o Planalto sabe que os recursos para 2021 são os mais importantes desta legislatura: abrirá caminho para reeleições. Perder uma fatia gorda de emendas será doloroso.

Um palaciano afirma que Paulo Guedes está para o Orçamento assim como o navio Evergreen estava para o Canal de Suez: encalhado.

Estadão

 

 

 

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