Lula lembra que foi condenado por “crimes indeterminados”

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Foto: Ricardo Stuckert

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira que o Supremo Tribunal Federal (STF) lhe deu razão ao manter a anulação de suas condenações na Lava-Jato. Lula disse que foi alvo de uma “mentira muito grande”, que o tirou da disputa presidencial de 2018, e afirmou ter sido condenado injustamente. Apto a disputar em 2022, o ex-presidente reiterou sua intenção concorrer à Presidência no próximo ano e disse que “está pronto para a luta”.

“A Corte Suprema disse que eu estava correto e anulou o processo”, afirmou Lula em entrevista ao canal argentino C5N, depois do fim do julgamento do STF nesta quinta-feira.

Lula disse que seus advogados provaram que as condenações contra ele eram “mentira” e “farsa”. “Tenho a consciência tranquila. Me condenaram por um ato indeterminado”, afirmou na entrevista, transmitida pelo YouTube. “O juiz mentiu, os procuradores mentiram, a Polícia Federal mentiu porque tinham que tirar Lula da disputa eleitoral. Mas estou aqui, vivo, inteiro, estou com 75 anos, tenho energia de 30 e estou pronto para a briga.”

Em outro momento da rápida entrevista, reiterou sua intenção de concorrer em 2022. “Se for necessário ser candidato em 2022 para ganhar as eleições de um fascista que se chama [Jair] Bolsonaro, eu serei candidato”, disse, defendendo em seguida o diálogo com forças políticas do centro e da esquerda.

O ex-presidente disse que o Judiciário foi usado no Brasil contra ele, por interesses particulares, e afirmou que isso também aconteceu na América do Sul contra os ex-presidentes Cristina Kirchner (Argentina), Rafael Correa (Equador) e Evo Morales (Bolívia).

Ao falar sobre seu caso, Lula disse que por trás dessa perseguição havia o interesse do “departamento de justiça dos EUA e das petroleiras americanas” que, segundo o ex-presidente, queriam destruir a indústria petrolífera brasileira. Ao falar sobre o avanço da pandemia no Brasil, Lula culpou o presidente Jair Bolsonaro pela gravidade da crise sanitária e o chamou de “genocida”. O ex-presidente voltou a defender que a ONU realize uma assembleia para articular a distribuição de vacinas para países que enfrentam graves dificuldades, como o Brasil.

Valor Econômico

 

 

 

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