Capanga de Bolsonaro na CPI trabalhou na Globo

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Foto: Facebook/@jornalnacional, Senado Federal/Divulgação e Marcos Côrrea/Presidência da República (Fotomontagem: Blog Sala de TV)

Quem assiste pela TV Senado, GloboNews ou CNN Brasil às manifestações do senador Marcos Rogério (DEM-RO) na CPI da Covid deduz se tratar de alguém com experiência em comunicação profissional.

O político, de 42 anos, é um dos membros mais eloquentes da comissão parlamentar de inquérito que apura supostas omissões e equívocos do governo federal no enfrentamento da pandemia de covid-19.

Marcos Rogério fez carreira como radialista e jornalista antes de entrar para a vida pública. Em sua cidade natal, Ji-Paraná, em Rondônia, trabalhou entre 2003 e 2005 como repórter da TV Ji-Paraná, ligada à Rede Amazônia, afiliada da Globo.

Em seguida, foi coordenador de jornalismo no Sistema Gurgacz de Comunicação, do qual faz parte a RedeTV! Rondônia. Além de jornalista, o senador também possui formação em Direito. Antes de ser eleito ao Senado, em 2018, ele cumpriu dois mandatos como deputado federal e participou de uma legislatura na Câmara de Vereadores de Ji-Paraná.

Na tarde de quinta-feira (27), um fato curioso envolveu Marcos Rogério e Renan Calheiros, senador que é relator da CPI da Covid. O parlamentar de Rondônia, vice-líder do governo no Senado e membro da tropa de choque de Jair Bolsonaro na comissão, foi interrompido pelo colega de Alagoas.

Renan disse que o estouro do tempo de pergunta de Marcos Rogério poderia deixar impaciente o público que acompanhava pela TV o depoimento do diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas. Marcos Rogério se indignou. “Está preocupado com os telespectadores?”, criticou. Em outro momento, ele reclamou de integrantes da CPI que fazem de tudo para “aparecer” na mídia.

Terra