Carluxo acusa Juliette de gesto racista

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Foto: Sergio Lima/AFP/13-11-2018

O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) causou polêmica na tarde desta quarta-feira, quando utilizou seu perfil no Twitter para atacar a campeã do Big Brother Brasil 21, Juliette Freire. O motivo? Segundo o ‘02’, a paraibana teria feito, em uma foto, o mesmo gesto supremacista pelo qual o assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Filipe Martins, foi indiciado nesta terça-feira.

“Vão querer prender a vencedora do Big Brother Brasil também ou só vale quando é pra esculhambar alguém próximo a quem não se gosta? Nunca foi sobre o que se faz, mas sobre quem faz… as ‘narrativas do bem’!”, escreveu o filho do presidente, tentando defender o assessor. O post traz uma foto da vencedora do reality fazendo um sinal de ‘ok’ com as mãos, em pose de meditação.

 

A comparação com o caso de Martins, que foi enquadrado no artigo 20 da Lei 7.716, que trata de crimes de preconceito de raça ou cor, deixou a torcida da jovem milionária furiosa, levando o nome do vereador e o apelido ‘Carluxo’ para os assuntos mais comentados da tarde. Vale lembrar que a participante é um dos nomes mais populares do momento, com cerca de 26 milhões de seguidores no Instagram e uma base de fãs ativa nas redes sociais.

“Tentando abafar o fato de você e sua família ser responsável diretamente pela morte de 400 mil pessoas, né?”, escreveu uma usuária da rede social, em resposta ao post, que já teve mais de 4300 comentários até o momento.

 

Diante da confusão criada pelo vereador e a repercussão do post, a torcida da paraibana, apelidada de “cactos”, também chegou a movimentar a rede social mais tarde com a tag “Foco na CPI”, chegando ao segundo lugar dos tópicos mais comentados, com cerca de 23 mil menções.

O objetivo da tag, segundo os internautas, é conscientizar os usuários a acompanhar a CPI da Covid, que investiga supostas omissões e irregularidades nos gastos do governo federal durante a pandemia da doença no Brasil. A tag faz alusão aos mutirões que pediam “foco no Gshow”, a plataforma que viabilizava os votos durante o reality show da Globo, nos chamados paredões do programa.

Gesto supremacista

A polêmica com Martins ocorreu em uma sessão no Senado em março passado. Na ocasião, o assessor fez um gesto com a mão direita, considerado obsceno pelos parlamentares, e também associado a uma saudação comumente utilizada por supremacistas brancos. O sinal remete às letras WP, que significam “white power” (poder branco), sendo um símbolo de ódio conhecido entre a extrema-direita.

Filipe G. Martins, assessor internacional de Bolsonaro, faz gesto durante sessão do Senado

A atitude do assessor foi considerada criminosa pela Polícia Legislativa e o processo corre em segredo de Justiça. O Ministério Público ainda deve decidir se o processo será levado adiante.

O Globo

 

 

 

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