Centrais sindicais pressionam Congresso por medidas sociais

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Presidentes das principais centrais sindicais do país vão a Brasília na próxima quarta (26), em ato inédito, entregar pessoalmente aos presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG), uma agenda legislativa com propostas que elaboraram em conjunto.

São 23 proposições, ao todo. Entre elas, a aprovação do auxílio emergencial de R$ 600 pelo tempo que durar os efeitos econômicos da pandemia.

Eles também falam em medidas de proteção ao emprego. “Pela primeira vez, de forma unitária, as centrais sindicais têm uma proposta de resistência e atuação propositiva junto ao Congresso”, afirmou Sérgio Nobre, presidente da CUT.

“É um grande sinal de que os trabalhadores estão se organizando em defesa da democracia”, afi rmou Ricardo Patah, presidente da UGT.

Para o presidente da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros), Antonio Neto, a agenda tem foco na defesa da vida, dos empregos e da democracia, “contra os ataques desse governo genocida”.

“O primeiro grande embate é a defesa do auxílio emergencial de R$ 600. Não podemos aceitar que o presidente em uma canetada aumente o próprio salário em mais de R$ 10 mil e para o povo ofereça R$ 150”, disse Neto.

Folha de SP