Câmara de Niterói nega escolta para vereadora trans ameaçada

Todos os posts, Últimas notícias

Foto: Divulgação/Rafael Lopes

A vereadora Benny Briolly, do PSOL em Niterói, afastou-se do Brasil em maio após sofrer ameaças de morte relacionadas à própria identidade de gênero. A parlamentar transexual recebeu mensagens com seus dados pessoais e afirmações de que seria executada da mesma maneira que Marielle Franco, sua colega de partido, morta há três anos.

O caso foi levado ao conhecimento da presidência da Câmara de Niterói e das forças policiais do Rio, mas não progrediu.

No início de junho, o “Mês do Orgulho” para a comunidade LGBT+, Benny retornou ao país e ao trabalho, mas permanece sem escolta adequada desde então. Ela é acompanhada por agentes somente no gabinete e na rua de casa, onde uma viatura permace de plantão. No entanto, deslocamentos entre a residência e a Câmara, bem como a permanência nos locais diversos pelos quais circula, não são acompanhados pela Polícia Militar do Rio.

A corporação espera uma decisão judicial que determine a necessidade de proteger a parlamentar em tempo integral.

O Globo