Freixo lidera pesquisa para governador do Rio

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Foto: Kaio Lakaio/VEJA

O deputado federal Marcelo Freixo (PSOL) aparece à frente em três cenários para o governo do Rio de Janeiro sondados pelo instituto Paraná Pesquisas entre os dias 28 de maio e 1º de junho – em um deles está empatado com a delegada Martha Rocha (PDT).

O governador Cláudio Castro (PSC), que vai disputar a sua primeira eleição para o cargo – ele era vice de Wilson Witzel, que sofreu impeachment –, aparece com percentuais que variam de 15,6% a 16,7%, variando entre a segunda e a terceira posição dependendo do cenário.

Veja os três cenários abaixo:

O cenário eleitoral do Rio de Janeiro para 2022 ainda está bastante indefinido. Em todas as simulações, o contingente de eleitores que não apontaram um candidato — disseram que vão anular o voto, votar em branco ou em nenhum, não sabem ou não responderam — ultrapassou um terço dos entrevistados.

Outra variável é que o xadrez eleitoral está bastante confuso, inclusive com alguns políticos tradicionais do estado mudando de partido.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, trocou o DEM pelo PSD em movimentação visando a eleição do próximo ano. Ainda não está certo quem ele irá apoiar. Uma das possibilidades é Felipe Santa Cruz, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Já Marcelo Freixo pode trocar o PSOL pelo PSB ou até pelo PDT – é boa também a possibilidade de ele ter o apoio do PT, já que esteve recentemente com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, onde discutiram a formação de alianças para enfrentar o bolsonarismo em 2022 tanto no Rio quanto no país.

Outro que vai trocar de legenda, mas não se sabe para qual, é o ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que deixará o DEM após desavenças públicas com a cúpula da sigla – as alternativas principais são o PSD e o PSDB. Tanto Maia quanto Freixo, no entanto, só podem trocar de partidos na janela partidária, em abril de 2022, para não perderem os mandatos de deputados federais.

Já no núcleo bolsonarista, o senador Flávio Bolsonaro deixou o Republicanos – para o qual havia migrado em 2020 – e foi para o Patriota, partido que também poderá abrigar o pai, o presidente Jair Bolsonaro. O governador Cláudio Castro deve ser apoiado pelo bolsonarismo.

O levantamento do Paraná Pesquisas ouviu 1.530 eleitores em 44 municípios do Rio de Janeiro, por meio de entrevistas pessoais telefônicas (sem o uso de robôs). A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais para mais ou para menos.

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