Não espere sentado nova ditadura militar

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Foto: Reprodução

Por Eduardo Guimarães

Um colunista do UOL revelou que três ex-presidentes preveem um golpe militar no ano que Vem. Segundo Kennedy Alencar, o ex-presidente Michel Temer avalia que Bolsonaro pode tentar dar um golpe a fim de não aceitar derrota eleitoral no ano que vem.

Na visão de Temer, Bolsonaro faria o que fez Trump, que contestou a vitória de Joe Biden e incentivou a invasão do Congresso americano em 6 de janeiro.

Os ex-presidentes Lula e FHC defendem que o PT e o PSDB fortaleçam os laços com militares legalistas e ex-bolsonaristas arrependidos, como o general da reserva Carlos Alberto dos Santos Cruz. Portanto, concordam com Temer.

Segundo o site da Deutche Welle, rede jornalística estatal alemã, Jornais britânicos veem risco de Bolsonaro tentar golpe em 2022. Em editoriais, “Financial Times” e “Guardian” alertam para investidas autoritárias do presidente.

Bolsonaro mesmo já demonstrou que controla as Forças Armadas com mão-de-ferro e que, após assinarem embaixo da participação de militares da ativa (Pazuello) em atos políticos, certamente comprarão qualquer farsa sobre “fraude eleitoral” e darão um golpe.

Vem aí a ditadura militar 2.0 no Brasil.

Dilma Rousseff temia isso. Instalou a Comissão da Verdade com vistas a sanear e profissionalizar as Forças Armadas, que, hoje, custam ao Brasil mais do que o SUS e não servem para nada. Mas não conseguiu. E foi derrubada

Alguns anos atrás, antes do golpe de 2016 que derrubou Dilma e prendeu Lula dois anos depois, eu dizia que o Brasil corria risco de golpe. Nas redes, militontos de esquerda, que tiraram o fascismo do armário em 2013, diziam que não havia “clima” para golpe no país.

Deu no que deu. E vai dar mais ainda

A solução é denunciar ao mundo essa ameaça à democracia brasileira. Mas tem que ser já. E temos força para isso, hoje.

A grande mídia acordou e já percebeu para onde estamos indo. A Globo já sabe que num segundo governo Bolsonaro ou numa ditadura militar clássica será fechada ou ocupada pelos ditadores.

Só quem pode materializar esse cenário são aqueles que têm no negacionismo político uma doença mental crônica. E, depois, não adiantará chorar sobre o leite derramado, com o pau-de-arara e a cadeira-do-dragão, entre outros, comendo soltos.