MBL cogita se unir a protestos de esquerda contra Bolsonaro

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Foto: Kleyton Amorim-19.dez.2019/UOL/Folhapress

O MBL (Movimento Brasil Livre) debate a possibilidade de começar a participar de atos nas ruas pelo impeachment de Jair Bolsonaro. Suas lideranças enfatizam diferentes aspectos da questão.

O deputado Kim Kataguiri (DEM-SP), que nesta quarta-feira (30) participou de ato de entrega do superpedido de impeachment ao lado de figuras de referência da esquerda, afirma que agora não é o momento. “Com a pandemia na situação que está, é arriscado demais. Muitos municípios do interior aumentando as restrições”, diz ao Painel.

Renan Santos, fundador do grupo, gravou vídeo intitulado “Nossa última chance” em que destaca outros aspectos, como o que chama de teto de popularidade da esquerda e o surgimento de uma janela de oportunidade histórica para derrubar Bolsonaro. Ele diz ser favorável à ida do MBL às ruas, mas ressalta que sua visão é minoritária.

“Não vai ser com Twitter, vídeo de YouTube ou com essa CPI que o Bolsonaro vai cair. Só vai cair tendo rua. Se não tiver rua, o Bolsonaro não cai. A esquerda está na rua, está capitaneando o processo. E a esquerda tem teto. Não consegue trazer pessoas até despolitizadas que estão indignadas”, argumenta Renan no vídeo.

“Sou minoritário no MBL nisso, mas sou favorável a ir às ruas. Acho que as pessoas estão trabalhando, indo em restaurantes, estão vivendo as vidas delas. Não acho que ir à manifestação será o que vai gerar o boom de infecções. O boom de infecções é gerado pela permanência de Jair Bolsonaro no poder”, completa.

Para ele, a decisão tem que ser tomada logo, pois se ficar para o final do ano, com a proximidade das campanhas eleitorais, os políticos da base de Bolsonaro vão se acomodar. Além disso, segundo ele, o vice-presidente Hamilton Mourão também não vai aceitar conversar com ninguém em alguns meses.

“É uma pequena janela, muito estreita, que temos para formar essa decisão”, defende Renan.

Folha de S. Paulo

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