A revolução dos jeans rasgados
Foto: Marcos Corrêa/PR /Reprodução
Por Eduardo Guimarães
Quando vejo gente adulta propor enfrentamento violento da extrema-direita no Brasil, não sei se rio ou se choro. Senão, vejamos:
As Forças Armadas brasileiras possuem 334,5 mil militares da ativa. O país dispõe de 43 aeronaves dedicadas a manobras de combate aéreo. A Força Aérea possui caças Eurofighter Typhoon, o F-15 ‘Eagle’, da Boeing, e interceptadores como o Mikoyan-Gurevich MiG-21 ‘Fishbed’, além de caças suecos Gripen.
Já aeronaves destinadas ao ataque de alvos terrestres, dispomos de 78 unidades. Aí se encaixam alguns exemplos como o russo Sukhoi Su-24 ‘Fencer’, o norte-americano americano Lockheed Martin F-35 ‘Lightning II’, o Boeing B-52, e até alguns caças de ataques leve, como o brasileiro EMB-314 ‘Super Tucano’, e o AC-130 ‘Spectre’.
Para transporte aéreo, a Força Aérea brasileira dispõe de 126 aeronaves, informa o portal especializado. O Brasil aparece em quinto lugar nessa categoria, o que mostra um pouco da “pólvora” da Aeronáutica.
Alguns exemplos de transporte de nível estratégico, tático e utilitário como os Boeing C-17 ‘Globemaster III’, Airbus CN-235 e Cessna 208. O Brasil ainda tem 198 aviões de treinamento e 24 destinados a missões especiais. Os helicópteros também estão presentes no portfólio de produtos da Aeronáutica. São 242 unidades destinadas a suporte, patrulha marítima, treinamento e ataque.
Por último, as Forças Armadas também dispõem de 12 helicópteros de ataque, modelos especialmente voltados para o campo de batalha. São projetados para apoio de fogo às forças terrestres e veículos blindados, bem como elementos de forças inimigas por meio de Apoio Aéreo Aproximado (CAS, em inglês).
O Exército brasileiro dispõe de 437 unidades, sistemas de combate blindados usados na linha de frente. Aí, destacam-se como exemplos o alemão ‘Leopard 2’, o russo T-90, bem como modelos de classe leve, como o ‘Stingray’, da Tailândia. Além deles, as Forças Armadas contam com 1,8 mil veículos blindados de combate. Além de tanques e veículos blindados, o Exército dispõe de 132 veículos de artilharia automotora. São unidades de mobilidade equipadas com armas montadas em veículos terrestres, que podem disparar a partir deles.
Somam-se a eles 565 “obuseiros”, unidades de artilharia de tubo rebocadas por caminhões. São peças usadas para artilharia de longo alcance e fogo indireto com vários tipos de projéteis disparados por calibres diversos.
Por fim, o Exército brasileiro conta com 84 viaturas lançadoras de foguete, aponta o levantamento. Tais unidades visam o ataque de áreas de forças inimigas por meio de fogo indireto e de longo alcance. Alguns exemplos citados são os veículos M142 HIMARS, BM-21 e o brasileiro Astros II, fabricado pela Avibras.
E nem estamos contabilizando as polícias…
Ou seja, qualquer tipo de enfrentamento do aparato repressor do Estado está miseravelmente fadado ao fracasso se não for empreendido por outras Forças Armadas.
O Brasil não tem nada parecido com exército revolucionário de esquerda ou direita capaz de enfrentar essas Forças.
É por essa e por outras que a guerrilha contra a ditadura foi esmagada com relativa facilidade.
Urge que parem de vender essa bobagem sobre luta violenta contra o Estado sobretudo para jovens pobres das periferias, que, depois, acabarão presos ou mortos, mas servirão para revolucionários do Itaim Bibi fazerem o nome
Redação
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No alvorecer de 2017, o blogueiro Eduardo Guimarães foi alvo de operação da Polícia Federal não por ter cometido qualquer tipo de crime, mas por ter feito jornalismo publicando neste Blog matéria sobre a 24a fase da Operação Lava Jato, que focava no ex-presidente Lula.
O Blog da Cidadania representou contra grandes grupos de mídia na Justiça e no Ministério Público por práticas abusivas contra o consumidor, representou contra autoridades do judiciário e do Legislativo, como o ministro Gilmar Mendes, o juiz Sergio Moro e o ex-deputado Eduardo Cunha.
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