MPT pede continuidade de ação contra XP

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Foto: Reprodução

Em parecer entregue à Justiça trabalhista do Rio Grande do Sul, na semana passada, o Ministério Público do Trabalho (MPT) se manifestou favorável ao prosseguimento de uma ação em que a XP Investimentos e a Ável, escritório de agentes autônomos credenciado da gestora, correm risco de serem multadas em R$ 10 milhões.

O motivo da eventual condenação, a pedido de um grupo de entidades, é a falta de diversidade nos quadros da segunda empresa. Em agosto, uma foto da equipe da Ável viralizou na internet por incluir majoritariamente homens brancos, com praticamente nenhum espaço para pessoas negras e mulheres. Houve pedidos públicos de desculpas.

Apesar da retratação, as ONGs Educafro, Visibilidade Feminina e Centro Santo Dias de Direitos Humanos pedem a aplicação da multa por danos morais e sociais coletivos e ainda a imposição de medidas para que a XP e a Ável tornem seus quadros mais plurais.

Os três procuradores do trabalho envolvidos na ação, incluindo a responsável pela coordenação nacional de promoção de igualdade do MPT, sinalizaram que os pleitos das entidades competem à Justiça do Trabalho e são juridicamente plausíveis.

Além disso, também pediram para que a XP continue como parte do processo, apesar do pedido de ambas as empresas para que somente a Ável fosse mantida como ré, sob o argumento de que seria a única responsável pela foto veiculada online. O MPT discorda.

Para a procuradoria, a ação movida pelas entidades é vista “com otimismo e esperança”, bem como a maneira como as empresas optaram por se defender. Elas indicaram ao Judiciário, apesar de tentar inviabilizar a condenação, que não pretendem “negar ou relativizar o racismo estrutural existente no país”.

O Globo

 

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