Bolsonaro recomeça ataques ao sistema eleitoral

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Foto: Reprodução/TV Brasil

Em mais um sinal do fim da “trégua” momentânea que havia estabelecido com o Judiciário, o presidente Jair Bolsonaro voltou a fazer acusações sem provas contra o sistema eleitoral brasileiro. Bolsonaro disse que deveria ter vencido a eleição de 2018 no primeiro turno, “se fossem eleições limpas”. O próprio presidente, no entanto, já admitiu não ter provas das supostas irregularidades que teriam ocorrido em 2018.

— Quis Deus que, sobrevivendo a uma facada de um integrante do PSOL, também conseguisse, sem partido, partido muito pequeno, sem marqueteiro, sem televisão, ganhar umas eleições. Que era para ter ganho no primeiro turno, se fossem eleições limpas no primeiro — disse Bolsonaro, durante evento em Macapá.

As suspeitas levantadas por Bolsonaro contra o sistema eleitoral já o fizeram ser investigado em dois inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF) e em um inquérito administrativo no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Na quarta-feira, Bolsonaro já havia atacado dois ministros do STF, Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, questionando “quem eles pensam que são”.

No ano passado, o presidente passou semanas colocando em dúvida a segurança das urnas eletrônicas. O ápice ocorreu em uma transmissão ao vivo, realizada em julho, na qual ele prometeu apresentar provas de fraudes. Entretanto, ele admitiu que tinha “indícios” e “suspeitas”, a maioria deles baseados em vídeos antigos já desmentidos pelo TSE.

Bolsonaro usava as alegações para defender a adoção de um sistema de impressão de um comprovante do voto. Um projeto com esse teor, no entanto, foi rejeitado pela Câmara.

O presidente passou a moderar seu discurso após o 7 de Setembro. Depois de ameaçar não cumprir decisões de Alexandre de Moraes, Bolsonaro divulgou uma nota dizendo que as declarações ocorreram “no calor do momento”.

O discurso em relação às urnas também foi suavizado, e o presidente passou a dizer que se sente mais seguro a respeito da lisura do modelo eleitoral com a participação das Forças Armadas no processo de auditoria das urnas. Isso, porém, já acontecia desde 2020, antes de Bolsonaro acusar, sem provas, de que o pleito poderia ser fraudado.

O Globo 

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