Cadelinha adotada pela noiva de Lula criou plano de política pública

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Uma cachorrinha resgatada pela socióloga Rosângela da Silva, a Janja, do acampamento de militantes que pediam a liberdade de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em frente à carceragem da Polícia Federal em Curitiba, onde o petista ficou 580 dias preso, vai ser a mascote da nova frente eleitoral que o ex-presidente abriu na campanha.

Resistência, nome dado à cachorrinha, será a mascote das bandeiras do partido pelos direitos dos animais lançadas nesta segunda-feira, 14, com pompa e circunstância, na Fundação Perseu Abramo, em São Paulo. Além de Lula e Janja, o evento reuniu gente da cúpula do partido, como a presidente da legenda, Gleisi Hoffmann, e os ex-ministros Fernando Haddad e Aloizio Mercadante. Resistência recebeu o título de “embaixadora canina da adoção”.

A reunião foi promovida pela setorial dos direitos dos animais do PT, um agrupamento que nem existia até o ano passado. O partido cria setoriais para temas que considera estratégicos para o programa da sigla para o país. “Ouvindo as reivindicações dos movimentos sociais organizados, vamos elaborar um capítulo robusto e consistente sobre direitos animais no programa de governo do PT”, disse a coordenadora nacional do Setorial dos Direitos Animais do PT, Vanessa Negrini.

O ex-presidente Lula, com a cachorra Resistência, em abril de 2020, seis meses após ter saído da prisão em Curitiba Ricardo Stuckert/PT/Divulgação Em abril de 2020, seis meses após ter deixado a prisão, Lula postou uma foto no Facebook com Resistência e já anunciou o seu futuro político. “Essa cachorrinha faz parte da família agora. Ela ficou 580 dias lá na vigília, em Curitiba, sofrendo, dormindo no frio, passando necessidade. Depois a Janja levou ela para casa, cuidou dela. Agora ela está aqui comigo. O nome dela é Resistência”, disse.

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