Silveira dispara nova saraivada de insultos a Alexandre de Moraes

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No dia em que será julgado, o deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) voltou a criticar, nesta quarta-feira (20/4), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e a ação penal que será analisada pela Corte hoje, a partir das 14h.

O parlamentar usou uma declaração do ex-deputado Wadih Damous (PT-RJ), em crítica ao STF, com a qual disse concordar, e lamentou o fato de o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), não ter pautado a proposta que susta a ação penal contra ele. Em seguida, partiu para o ataque contra Moraes.

“O detentor da ação penal solicitou arquivamento por duas vezes, que foram recusadas por Alexandre de Moraes – o ministro que é o reizinho do Brasil, o menininho frustrado, que age da maneira dele, fora da Constituição Federal. [Moraes] tem muita coragem atrás da mesa, com a caneta e o poder de mando”, declarou Silveira, no plenário da Câmara.

“Fiquei 11 meses num presídio, sem [ter cometido] crime. Mas eu acho que estava mais livre, porque o menor presídio do mundo é a toga do ministro Alexandre de Moraes, que só cabe um marginal”, disparou.

O deputado destacou que o ex-ministro do STF Marco Aurélio Mello saiu em sua defesa, na terça-feira (19/4), e afirmou que Moraes exagerou nas ações e deixou outros ministros da Corte desconfortáveis.

Silveira declarou que os ministros Nunes Marques e André Mendonça, ambos indicados pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), votarão a seu favor, “restabelecendo o que se espera de uma Suprema Corte”.

“Hoje teremos o julgamento e espero que os deputados passem a perceber quando olharem objetivamente o tempo de hoje, em que atentaram contra o Poder Legislativo – não contra Daniel Silveira. Eu sou efêmero, estou aqui por quatro anos ou oito, ou no Senado ou não, ou talvez cassado, sem crime”, disse.

O parlamentar, aliado de Bolsonaro, é réu por estimular atos antidemocráticos e atacar instituições. Ele é acusado de incitar animosidade entre as Forças Armadas e o STF e impedir o livre exercício do Poder Judiciário. A Ação Penal (AP) nº 1.044 elenca as acusações atribuídas ao parlamentar pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

Metrópoles