Além de Lula, Bolsonaro e Ciro, há 9 candidatos nanicos a presidente

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Foto: Reprodução

O ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB) desistiu na segunda-feira, 23, da candidatura à Presidência da República e tornou-se o nono postulante do chamado centro democrático a abandonar a disputa – antes dele, ficaram pelo caminho Luciano Huck, Luiz Henrique Mandetta (União Brasil), Rodrigo Pacheco (PSD), Eduardo Leite (PSDB), Arthur Virgílio (PSDB), José Luiz Datena (hoje no PSC), Sergio Moro (União Brasil) e Alessandro Vieira (Cidadania).

Mas a lista de quem pretende chegar ao Palácio do Planalto por meio do voto na eleição de outubro deste ano ainda é longa: há doze candidatos no páreo, o terceiro maior número de presidenciáveis desde a redemocratização do país.

Veja a lista de quem está no páreo:

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) Presidente Jair Bolsonaro (PL) Ex-governador e ex-ministro Ciro Gomes (PDT) Senadora Simone Tebet (MDB) Deputado federal André Janones (Avante) Deputado federal Luciano Bivar (União Brasil) Cientista político Luiz Felipe d’Avila (Novo) Advogado e ex-deputado federal José Maria Eymael (DC) Socióloga Vera Lúcia (PSTU) Coach Pablo Marçal (Pros) Técnico em eletrônica Leonardo Péricles (Unidade Popular) Professora Sofia Manzano (PCB) Abra seus horizontes e viaje com os cruzeiros Norwegian. Use código VEJA2022 na reserva e ganhe um presente exclusivo.

É muito pouco provável que novos candidatos a presidente surjam até a eleição. A maior probabilidade talvez seja a volta de Eduardo Leite ao páreo, já que PSDB e MDB ainda discutem quem será o candidato da aliança à Presidência da República.

É mais certo que alguns nomes abandonem a disputa. Na segunda-feira, 23, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, disse que a campanha de Lula vai tentar trazer o Avante e o Pros para a aliança ainda no primeiro turno – leia matéria aqui. Os petistas também sonham com o PDT, mas por ora o partido não parece disposto a abandonar a candidatura de Ciro Gomes.

No campo mais à esquerda, é improvável que legendas como PSTU, PCB e Unidade Popular desistam de suas candidaturas para apoiar o petista, de quem têm muitas discordâncias.

O Novo também deve ir com a sua candidatura até o fim, até porque desde o seu nascimento o partido tem por tradição não fazer coligações – em 2018, primeira eleição presidencial do partido, o empresário João Amoêdo chegou em quinto lugar.

Até agora, a eleição mais povoada de presidenciáveis foi a primeira após o fim da ditadura militar. Com o país sedento por democracia, já que não votava para presidente desde 1960, a corrida ao Palácio do Planalto teve nada menos que 22 candidatos, entre eles nomes históricos como o próprio Lula, Mário Covas (PSDB), Ulysses Guimarães (MDB), Paulo Maluf (PPB) e Leonel Brizola (PDT) – o vencedor foi Fernando Collor (PRN).

O menor número de candidatos foi registrado em 2002, na primeira eleição vencida por Lula, quando houve apenas seis candidatos: José Serra (PSDB), Ciro Gomes (PPS), Anthony Garotinho (PSB), José Maria Almeida (PSTU) e Rui Costa Pimenta (PCO), além do petista.

Na eleição de 2018, foram treze candidatos na disputa: além de Bolsonaro e Fernando Haddad (PT), que foram para o segundo turno, também disputaram Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB), João Amoêdo (Novo), Henrique Meirelles (MDB), Marina Silva (Rede), Guilherme Boulos (PSOL), Alvaro Dias (Podemos), Cabo Daciolo (Patriota), João Goulart Filho (PPL), José Maria Eymael (DC) e Vera Lúcia (PSTU).

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