Posse de Lula não terá tiros de canhão

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Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

A cerimônia de posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 1º de janeiro de 2023, não deve contar com a tradicional salva de 21 tiros de canhão.

Segundo a futura primeira-dama e coordenadora de equipe do novo governo responsável pelo evento, Rosângela da Silva, a Janja, a ideia de dispensar o ato se deu visando pessoas com deficiência e animais que podem ter transtornos com o barulho.

“A gente teve uma demanda que foi a questão dos barulhos que possam perturbar pessoas com deficiência, especificamente fogos de artifício e a salva de tiros de canhão programada para a posse”, explicou Janja, em declaração à imprensa no início do mês.

O pedido para substituição da salva de tiros de canhão foi feito por entidades de proteção animal e instituições que lutam por direitos das pessoas com deficiência.

A futura primeira-dama afirmou ainda que entrará em contato com o cerimonial do Senado Federal, responsável por organizar o ato, para propor uma alternativa.

De acordo com o Senado, a salva de 21 tiros de canhão é feita pelo 32º Grupo de Artilharia de Campanha e foi instituída com a proclamação da República.

A honraria também é replicada para chefes de Estado de outros países em visitas à capital federal, e aos presidentes do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF) por conta das sessões de abertura e encerramento dos trabalhos legislativos e judiciários.

Valor Econômico