Bolsonaro pode ser preso por caos em Brasília

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Foto: Evaristo Sa/AFP

O deputado federal eleito Guilherme Boulos anunciou há pouco pelas redes sociais que o PSOL pediu na manhã desta segunda-feira ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, que decrete a prisão preventiva do agora ex-presidente Jair Bolsonaro, no âmbito do inquérito que apura a existência de milícias digitais antidemocráticas. “Sem anistia!”, escreveu Boulos.

A petição, assinada pela atual e pela próxima bancada do partido na Câmara, e também pelo presidente da legenda, Juliano Medeiros, também requer a quebra de sigilo telefônico e telemático de Bolsonaro, a “busca e apreensão e provas e documentos para evitar qualquer tipo de destruição ou ocultamento de indícios criminosos” e a apreensão do seu passaporte. Vale lembrar que o ex-presidente viajou para Orlando, na Flórida, na semana passada, se antecipando à posse de Lula, que ocorreu neste domingo.

O pedido cita os incentivos de Bolsonaro a ações criminosas, como os fatos ocorridos em dezembro em Brasília e os bloqueios em estradas do país. Para a líder da bancada do PSOL na Câmara, a deputada Sâmia Bomfim, o inquérito dos atos antidemocráticos já identificou vários criminosos da extrema direita no Brasil e “precisa ser responsabilizado pelo mal que fez ao Brasil”. “Agora é preciso que o principal líder, que não é mais presidente da República, também seja enquadrado”, declarou.

Juliano Medeiros afirmou ainda que o ex-presidente “cometeu crimes em série durante seu governo”. “Chamá-lo de genocida não é exagero. Infelizmente as instituições não agiram a tempo e tivemos de esperar até as eleições. Mas não aceitaremos nenhum dia de impunidade. Anistia nem pensar! Queremos Bolsonaro na cadeia”, disse o presidente do PSOL.

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