Chanceler Alemão: A democracia resistiu!

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Em visita ao Brasil, o chanceler alemão, Olaf Scholz, disse a “democracia resistiu” aos os ataque golpistas do dia 8 de janeiro em Brasília.

Em pronunciamento conjunto ao lado do presidente Lula (PT), hoje, ele celebrou o que chamou de retorno do Brasil às conversas internacionais. Os dois se reuniram na tarde de hoje no Palácio do Planalto e trataram estratégias de preservação do meio ambiente, acordos bilaterais entre os dois países e a guerra entre Rússia e Ucrânia.

Me deixa muito emocionado estar aqui porque as imagens da invasão ao Congresso, ao Palácio do Planalto e ao Supremo Tribunal Federal há três semanas ainda estão muito presentes na nossa memória, e nos deixa profundamente consternados.

Ainda vemos resquícios dessa destruição. São, de fato, um sinal para que tenhamos que defender a democracia.” Olaf Scholz, chanceler alemão Durante o discurso, Scholz ainda disse que a reunião com Lula marca um “novo capítulo” nas relações entre Brasil e Alemanha.

O chanceler alemão citou, como exemplo, o combate às mudanças climáticas, proteção da floresta Amazônica e incentivo à energia renovável, como o hidrogênio verde.

Nós estamos muito felizes pelo Brasil estar de volta à cena mundial, empenhados pela maior integração regional da América Latina. Vocês fizeram falta, caro Lula.

Nós dois temos grandes planos e, agora, com a expectativa da nossa cooperação futura.” Olaf Scholz

Temas do encontro.

A reunião faz parte de uma tentativa de retomada do protagonismo brasileiro nas relação internacionais, com possível estreitamento de acordos entre entre Mercosul e União Europeia.

Mais do que tratar do clima, o encontro de Lula com Scholz —que já está na América do Sul desde a semana passada— faz parte de um esforço de reformulação da política externa do Brasil pós-governo Jair Bolsonaro (PL), algo que Lula vem falando desde a campanha.

Destaques do debate da reunião:

Alinhar a luta contra mudança climática Colaborar na ampliação dos mecanismos de proteção da floresta amazônica

Conclusão do acordo entre Mercosul e União Europeia Estímulo às relações comerciais bilaterais entre Brasil e Alemanha

Possibilidade de pacificação do conflito Rússia x Ucrânia Na posse de Lula, o presidente da Alemanha, Franz-Walter Steinmeyer, foi um dos representantes de 54 países que chegaram vieram a Brasília.

Na América do Sul, Scholz incluiu passagens na Argentina e no Chile. Ao lado de Alberto Fernández, presidente argentino, o alemão disse que a América Latina deverá ser um dos principais exportadores de energias renováveis do futuro —tópico no qual a Alemanha apresenta interesse.

UOL