Militares são corresponsáveis por tragédia ianomâmi

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Foto: Condisi

Os militares têm explicações a dar sobre a terrível situação humanitária dos Yanomamis. Entre 2019 e 2022, o ex-presidente Jair Bolsonaro só entregou a militares o comando da Secretaria de Saúde Indígena, do Ministério da Saúde.

O primeiro nomeado, em 2019, foi o ex-sargento Marco Teccolini. Ainda em 2019, a tenente Silvia Nobre Lopes foi responsável pela Secretaria. Entre 2020 e 2021, o secretário passou a ser o tenente-coronel Robson Santos da Silva, o mais bolsonarista dos quatro.

No último ano da gestão do governo Bolsonaro, Robson foi substituído pelo coronel Reginaldo Machado.

Machado fez uma viagem a Boa Vista, capital de Roraima, em dezembro e visitou, de acordo com dados do Portal da Transparência, a Coordenação do Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami, na “promoção de estudo diagnóstico e proposição de ações destinadas à resolução de questões atinentes à saúde dos povos indígenas”. A coluna não conseguiu contato com o ex-secretário, que certamente viu o que se passava.

Metrópoles