MPF já ouviu e pediu decisões sobre 1.400 golpistas presos
(crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)
O Ministério Público Federal (MPF) finalizou as audiências de custódia de 1.410 pessoas suspeitas de participar dos atos terroristas em Brasília no último 8 de janeiro. Os promotores e procuradores enviaram ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedidos de prisões preventivas, liberdade provisória com cautelares e relaxamento de prisão.
Agora, cabe à Corte analisar e decidir caso a caso. A investigação sobre os atos golpistas está nas mãos do ministro Alexandre de Moraes. Até sexta-feira (20/1), o magistrado deve avaliar todas as ações. Foram mobilizados 106 procuradores da República e 103 servidores do MPF para realizar as audiências de custódia desde que os extremistas foram detidos.
Com o Ministério Público, foram 728 pedidos de conversão em prisões preventivas, 289 de liberdade provisória com imposição de medidas cautelares diversas e 14 de relaxamento de prisão. Deste montante, Alexandre de Moraes transformou 140 detenções temporárias em preventivas e liberou 60 pessoas envolvidas na destruição das sedes dos Três Poderes.