Surge 3° terrorista ligado a Damares

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Foto:Alan Santos/PR

O indiciamento e a consequente decisão da Justiça que tornou réus os homens que tentaram explodir um caminhão-tanque em Brasília no final de 2022 jogam mais uma vez luz na ex-ministra Damares Alves. O motivo: Wellington Macedo de Souza, um dos terroristas incriminados, teve um cargo no Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, quando a agora senadora eleita era a titular da pasta.

Ele foi assessor da Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, vinculada à pasta, entre fevereiro e outubro de 2019. Foragido desde que arrancou a tornozeleira eletrônica imposta pelo ministro Alexandre Moraes, do Supremo Tribunal Federal (devido a participações em atos antidemocráticos realizados em 2021), Souza era conhecido nos acampamentos bolsonaristas como “Preso do Xandão”.

Wellington de Souza é o terceiro acusado de extremismo com alguma ligação com Damares. Antes, dele, a então ativista bolsonarista Sara Winter foi presa, em 2020, pode liderar um grupo, autointitulado “300 do Brasil”, que promoveu ataques com rojões ao prédio do Supremo Tribunal Federal.

Sara Winter, cujo nome verdadeiro é Sara Geromini, havia sido coordenadora nacional de políticas para a maternidade do ministério de Damares entre abril e dezembro de 2019. Outro extremista ligado a Damares e que entrou na mira do STF foi Oswaldo Eustáquio, que foi preso no final de 2022, a mando do ministro Alexandre de Moraes, do STF, por participação na organização de atos golpistas para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva na Presidência da República.

Ele já havia sido preso em 2020 também por envolvimento em atos antidemocráticos. Eustáquio é casado com Sandra Terena, que foi secretária de políticas de promoção da igualdade racial do ministério de Damares até setembro de 2020.

Tentativa de explosão Na última sexta, 13, a Justiça do Distrito Federal publicou o aceite da denúncia do Ministério Público, que pede a condenação de Wellington Macedo e outras duas pessoas: George Washington de Oliveira Sousa e Alan Diego dos Santos Rodrigues.

O trio é acusado de colocar uma bomba em um caminhão-tanque nas imediações do Aeroporto de Brasília. O pacote foi descoberto a tempo e não houve a explosão.

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