PF executa 4ª fase da operação contra atos golpistas no DF

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Polícia Federal deflagrou, nesta sexta-feira (03), a quarta fase da Operação Lesa Pátria, que tem como objetivo identificar pessoas que participaram, financiaram ou fomentaram os atos criminosos em Brasília.

Foram cumpridos três mandados de prisão preventiva, além de 14 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal, nos estados de Rondônia, Goiás, Espírito Santo, São Paulo, Mato Grosso e Distrito Federal.

Um dos alvos é Lucimário Benedito Camargo, empresário conhecido como Mario Furacão, foi preso no início da manhã em Rio Verde, Goiás.

Ele gravou vídeos enrolado em uma bandeira do Brasil mostrando a explosão de bombas de efeito moral, afirmando que “o povo não vai deixar ladrão governar o país, narcotraficante e muito menos comunista” Em Rondônia, a Polícia Federal prendeu o ex-candidato a deputado estadual William Ferreira da Silva, conhecido como ‘Homem do Tempo’.

Entre os mandados, três deles, de busca e apreensão e afastamento da função pública, foram realizados a pedido da Procuradoria Geral da República, contra duas pessoas por envolvimento nos atos. Um dos alvos foi um policial legislativo lotado no Senado.

O objetivo é apreender armas e outros materiais que possam comprovar a violação de dever funcional, por instigação e facilitação da ação de executores dos crimes de abolição do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado, que vandalizaram o prédio.

O agente também teria deixado de combater os invasores do Senado no dia 8 de janeiro de 2023, conduta que caracteriza omissão imprópria.

Também foram requeridos bloqueio de bens, impedimento de deixar o país e proibição de uso de redes sociais, além da proibição de se aproximar do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal;

Novamente a pedido da PGR, foi cumprido mandado de busca e apreensão em endereço ligado a uma advogada, que teria recolhido aparelhos celulares de participantes da invasão aos prédios públicos na Praça dos Três Poderes.

A atitude é investigada por representar a possibilidade de obstrução de justiça.

 

UOL