Direitos Humanos dirá na ONU que Bolsonaro cultua ditadores
O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, que participará de evento da ONU em Genebra – Tânia Rêgo/Agência Brasil
O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, pretende dizer a um órgão da ONU sobre combate à tortura, nesta quarta-feira (19), que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) cultuava torturadores e incentivava abusos do poder público.
Almeida falará ao Comitê de Combate à Tortura, sediado em Genebra (Suíça). Ele apresentará o segundo relatório brasileiro ao órgão, mais de 20 anos após o primeiro.
Bolsonaro é assumidamente admirador do regime militar, em que a tortura era prática de Estado. Um de seus ídolos é o coronel Brilhante Ustra, que chefiou centros de tortura na ditadura.
O ministro também pretende dizer que documentos apresentados pelo governo anterior sobre o tema não condizem com a verdade.
O Comitê contra a Tortura da ONU é o órgão encarregado de monitorar o cumprimento da Convenção contra a Tortura, ratificada pelo Brasil em 1989. O ministro também pretende encontrar representantes da sociedade civil para debater o tema.