Lula não discursou em evento do Exército

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Imagem: EVARISTO SA / AFP

Ao contrário do que fazia o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o presidente Lula (PT) não se pronunciou na solenidade do Dia do Exército que foi realizado nesta quarta-feira (19) por ainda haver “pontos de tensão” entre as partes.

Mesmo sendo menores, ainda há dois pontos incômodos que podem trazer problemas:

“Um dos pontos é a pressão interna do PT para que o governo acabe com a GLO, que já vigorou no Rio de Janeiro. Por causa do 8/1, alguns segmentos do governo querem que a GLO acabe. Esse é um ponto muito sensível para as Forças Armadas porque, segundo o ministro da Defesa José Múcio, se isso for tratado como uma espécie de punição para as Forças Armadas, vai criar um ruído muito grande”.

Militares julgados de forma civil.

“É uma proposta para que militares que prestam serviço no governo e que, porventura, venham a ser questionados na sua atuação, passem a ser investigados por civis. Militares a serviço do governo que passem por questionamento, passariam a ser investigados por sindicâncias administrativas normais. O que acontece hoje é que qualquer coisa que o militar faça a serviço do governo passa por uma sindicância militar, não civil”.

“Dentro do Planalto, a opinião geral é de que realmente é ruim. Porém, a opinião é de que era mais ou menos esperado que ele tenha a popularidade em queda nesse início de governo. Há dificuldades seguidas nesse início, ele está tendo que trocar o pneu com o carro andando, essa é a expressão que eles (governo) usam”.

“A oposição está sendo divertindo, achando que vai poder usar isso à vontade. Isso ainda não tem consequência no caminhar das votações, porque, à princípio, os times estão se colocando dentro de campo para definir suas estratégias”.

UOL