Apresentador negro da Globo é demitido e caluniado

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Foto: Reprodução

Desde que foi desligado da TV Globo, na sexta-feira, 30, Manoel Soares vem enfrentando uma série de acusações nas redes sociais e por parte da mídia, que o acusam de assédio e importunação nos bastidores da emissora. Antes mesmo da sua demissão, ele já era alvo dessa boataria. Na quarta-feira, 5, ele precisou passar pelo constrangimento de expor sua carta de demissão, para comprovar ao público que não foi demitido por justa causa, algo que seria natural se as acusações fossem verídicas para o compliance da emissora. Se ele se excedeu ou não, já não cabe mais à emissora responsabilizá-lo por algo, visto que não é mais funcionário da casa. Cabe atenção a possíveis vítimas – se é que existem, já que a TV Globo não fala de investigações internas. Mas a pergunta que fica é outra: Por que tantos outros funcionários demitidos não precisaram expor sua carta para que o púbico saciasse a curiosidade em torno de seu desligamento? Por que essa aparente perseguição apenas a Manoel? O caso serve de exemplo de racismo estrutural, e poucos se deram conta disso. Ninguém precisa passar por tamanho constrangimento, sem comprovada culpa no cartório. “Não e algo que me agrada”, diz Manoel, ao exibir a carta a seus seguidores, numa tentativa de calar os tantos boates.

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