Gilmar elogia gestão de Rosa Weber no STF

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Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF

A caminho da aposentadoria, a presidente do STF, Rosa Weber, deixará a Corte como uma rara unanimidade entre seus pares. Discreta, enfrentou desafios únicos na missão. Em 200 anos de história, nenhum chefe da Corte precisou literalmente reconstruir o tribunal, pilhado por golpistas no que os ministros batizaram de “o dia da infâmia”. Para o decano Gilmar Mendes, além de promover mudanças estruturais no regimento do STF, Rosa foi farol da resistência democrática. “Fez uma grande gestão. Foi firme no golpe, teve papel importante na transição pós-eleição e conduziu a Corte ouvindo a todos, sem agenda própria, sempre fortalecendo a institucionalidade”, diz Mendes. O decano avalia que a ministra realizou, em sua gestão, mudanças importantes no regimento do tribunal, que estabeleceram prazos para pedidos de vista e para análise de decisões monocráticas. Além disso, colocou o CNJ, que também preside, para analisar condutas de juízes — muitos processos estavam parados há tempos — que saíram da linha e voltou a olhar para os presídios.

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