Houve vazamento na operação da PF no caso Marielle

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A prisão do ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, na manhã desta segunda, 24, é um passo decisivo para encontrar o mandante do crime, na avaliação dos promotores e de policiai federais envolvidos na investigação sobre a morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, há cinco anos. Maxwell foi alvo da Operação Élpis, a primeira desde que a Polícia Federal assumiu as investigações. “Conseguimos, com muita consistência, estabelecer a mecânica do crime. O nosso foco está agora em buscar os envolvidos na autoria intelectual deste crime. “, disse o superintendente da PF, Leandro Almada.

O promotor Fábio Corrêa afirmou que se rompeu um pacto de silêncio com a delação premiada de Élcio Queiroz, também divulgada nesta segunda-feira, e homologada pela Justiça. De acordo com os investigadores, há suspeita de vazamento da operação. Contra os suspeitos, foram emitidos dois mandados de busca e apreensão. “O rompimento do silêncio e as declarações que foram prestadas e corroboradas elas permitem não só ratificar, como preencher pequenas lacunas que estavam pedentes de resposta, a questão do trajeto, da entrega das armas. É um avanço substantancial, essa fase é primordial. As instituições estão buscando e oferecendo respostas, ao longo desse período. Cada vez mais detalhes do que aconteceu efetivamente naquela noite estão sendo descortinados. A ideia é que apresente, no momento do juri, tudo o que efetivamente aconteceu”, disse o promotor Fábio Corrêa.

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