Operação contra Bolsonaro foi presente para Valdemar

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Foto: Breno Esaki/Especial Metrópoles

No dia em que comemorou 74 anos, Valdemar da Costa Neto, presidente do PL, partido de Bolsonaro, ganhou um presente indigesto.

Autorizada por Alexandre de Moraes, a Polícia Federal deflagrou a operação que teve como alvo Bolsonaro, principal figura do partido. Foi uma um balde de água no chop do dirigente, que recebeu amigos e familiares em sua terra natal, Mogi das Cruzes, em São Paulo.

Entre ligações e abraços, a operação da PF inevitavelmente virou pauta. Valdemar, contudo, não demonstrou abatimento. Pelo contrário. O dirigente demonstrou ânimo ao longo do dia e minimizou o impacto da operação. Para ele, as provas obtidas pela PF comprometem pessoas do entorno do ex-presidente. Não o próprio.

Mauro Cid, seu pai, o general Mauro Lourena Cid, o advogado Frederick Wasseff e outros ex-assessores de Bolsonaro são suspeitos de atuar deliberadamente para ocultar e vender presentes de alto valor recebidos pelo então presidente em viagens oficiais.

O beneficiário seria, segundo as investigações da PF, o próprio Bolsonaro.

A investigação atinge o coração do PL um ano antes da campanha de 2024. Bolsonaro é o maior cabo eleitoral da legenda, que tem planos de expansão para o pleito do ano que vem.

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