Saiba quem são os PMs que a PF prendeu

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Foto: Montagem/Arte UOL

A Polícia Federal prendeu na manhã de hoje sete integrantes da cúpula da PMDF (Polícia Militar do Distrito Federal) suspeitos de se omitirem durante a invasão aos prédios dos Três Poderes no 8 de janeiro. Veja quem são eles:

Então subcomandante da PM do DF, foi Gonçalves quem autorizou a folga do ex-chefe do Departamento Operacional da PM, coronel Jorge Eduardo Naime, na semana dos ataques. Dois dias depois, ele foi promovido interinamente a comandante-geral da PM e efetivado no dia 15 de janeiro. À CPI do 8 de janeiro, ele disse que o efetivo para proteger a Praça dos Três Poderes era suficiente, segundo o setor de inteligência.

Viera era o comandante-geral da PM desde o abril do ano passado. Dois dias depois, ele foi exonerado e preso após decisão de Moraes. No dia 3 de fevereiro, foi solto após um relatório do ex-interventor federal Ricardo Capelli indicar que ele não teria sido responsável direto pelos erros da operação, já que foi desobedecido quando pediu reforço policial. Ele também se feriu durante um confronto com golpistas.

Embora estivesse de licença-recompensa no dia do ataque, Naime foi exonerado no dia 10 de janeiro e preso no dia 7 de fevereiro. Então chefe do Departamento de Operações da PM, sua ausência foi considerada “gravíssima” pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, para quem é preciso esclarecer a “real” motivação para a ausência dele no dia dos ataques.

No dia 8 de janeiro, ele era o chefe interino do Departamento de Operações da PMDF. Para a Polícia Federal, ele não cumpriu o plano de segurança que estava previsto. Convocado à CPI, ele apresentou um atestado e não apareceu.

Nomeado pelo ex-secretário de Segurança Anderson Torres, Rodrigues era o responsável por definir a escala dos policiais que protegeriam a sede dos Três Poderes. Então comandante do 1º Comando de Policiamento Regional da PMDF, ele foi exonerado no dia 11 de janeiro. Em sua defesa, ele disse que, um dia antes do ataque, ele havia nomeado o major Flávio Silvestre de Alencar para a função de comandante.

O então comandante do 6º Batalhão da PMDF foi filmado permitindo o acesso de golpistas ao prédio do STF. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, a PMDF encontrou no celular de Alencar mensagens anteriores ao dia do ataque indicando que ele iria liberar os golpistas em caso de manifestação na Esplanada dos Ministérios.

Na PM do DF desde 2019, ele não tinha cargo comissionado na cúpula da PM. À PF, disse que o “baixo efetivo” da PM durante os ataques dificultou a contenção dos golpistas. Mas o que pesa contra ele é ter ordenado a retirada da tropa de choque por volta das 15h30 do dia 8 sob a justificativa de muitas das armas não letais utilizadas pela política estavam em pane ou com pouca munição química.

Em nota, o governo diz receber a decisão de Moraes, “com acato e respeito, aguardando o desfecho do inquérito”.

Como ocorreu desde o primeiro momento, o GDF participa com informações e diligências para que o processo em curso ocorra da forma mais justa e célere possível.
Governo do DF, em nota

Uol