Weintraub fala sobre fake news no Enem
Em pronunciamento em cadeia nacional de TV e rádio, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, fez um apelo candidatos que vão fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para que se informem pelos canais oficiais do governo para evitar notícias falsas. A prova começa neste domingo, 3. Mais de 5 milhões de pessoas estão inscritas no exame, principal meio de ingresso para universidades públicas e privadas no País.
“Faço aqui um apelo: procure se informar pelos canais oficiais do MEC (Ministério da Educação) e do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais). Duvide de informações que são compartilhadas nas redes sociais. Podem ser fake news”, disse Weintraub. No ano passado, o governo desmentiu às vésperas da prova uma série de boatos que diziam ter sido cancelada a prova após suspeita de fraude.
Durante o pronunciamento, o ministro deu orientações aos candidatos sobre o que levar para o local de exame e a restrição ao uso de aparelhos eletrônicos. Neste ano, pela primeira vez, qualquer som emitido por aparelhos, como celulares e relógios, levará a automática eliminação do candidato.
Enem digital
O ministro também destacou que no próximo ano terá início o Enem Digital. O novo formato foi anunciado em julho pelo MEC, com a realização de um projeto-piloto em 2020 com a aplicação digital para 50 mil candidatos, em 15 capitais brasileiras A expectativa é de que o número seja ampliado progressivamente até 2026, quando a prova impressa será extinta.
“Como foi anunciado em julho pelo Ministério da Educação, esta será a última edição totalmente em papel. A partir de 2020, daremos início ao Enem Digital, mais uma ação inovadora do governo do presidente Jair Bolsonaro, uma modernidade que trará mais conforto para você e economia aos cofres públicos”, disse o ministro.
Primeiro Enem da gestão do presidente Jair Bolsonaro, que criticou o conteúdo das provas de anos anteriores, há expectativa de cursinhos preparatórios, professores e candidatos sobre possíveis mudanças no estilo das questões. Já o governo promete um exame “neutro”.